Farmacovigilância: uma área de importância na atualidade

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Equipa de Marketing: Antes de mais, parabéns pelo recente certificado da DGERT! O que significa esta certificação para a PharAcademy?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Muito obrigada! A certificação da DGERT é um marco importante para nós. Valida a qualidade da nossa formação e confirma que seguimos as melhores práticas pedagógicas e organizacionais. Para os nossos alunos e parceiros, significa que oferecemos cursos reconhecidos e alinhados com as exigências do setor farmacêutico.

Equipa de Marketing: Quais foram os principais desafios para obter esta certificação?

Coordenadora Pedagógica (Ana): O processo foi exigente, tivemos de garantir que todos os nossos procedimentos estavam alinhados com os critérios da DGERT, desde a definição de objetivos pedagógicos até à implementação de mecanismos de avaliação e melhoria contínua, tudo minuciosamente analisado. Mas, com a dedicação da nossa equipa e o apoio dos nossos parceiros, conseguimos alcançar este objetivo.

Equipa de Marketing:Agora que a escola está certificada, quais são os planos para 2025/2026?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Queremos expandir a nossa oferta formativa e reforçar parcerias com indústrias farmacêuticas. Em 2025, lançaremos novos cursos especializados, focados em tecnologia farmacêutica e regulação do setor. Também pretendemos lançar os cursos da área de Estatística e analise de dados.  E mantemos o nosso investimento em formação à distância, para abranger um maior número de profissionais e estudantes interessados.

Equipa de Marketing: Como esperam envolver ainda mais o setor farmacêutico no vosso projeto?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Planeamos criar um conselho consultivo com representantes da indústria para garantir que os nossos programas estejam alinhados com as necessidades reais do mercado. Também queremos aumentar as oportunidades de estágio para os nossos alunos, permitindo-lhes ganhar experiência prática e facilitar a sua integração no mercado de trabalho.

Equipa de Marketing: Para finalizar, qual é a sua visão para a escola nos próximos anos?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Queremos ser uma referência nacional na formação profissional para a indústria farmacêutica. A nossa missão é formar profissionais altamente qualificados, preparados para os desafios do setor. Com a certificação da DGERT, uma equipa dedicada e parcerias sólidas, estamos confiantes de que cresceremos e faremos a diferença na formação farmacêutica em Portugal.

Equipa de Marketing: Muito obrigada pelo seu tempo e felicidades para os projetos futuros!

Coordenadora Pedagógica (Ana): Obrigada! Contamos com o apoio de todos para continuar esta caminhada de sucesso.

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No passado dia 4 de maio, o EL ECONOMISTA lançou um artigo de Opinião de Josué Bautista Arteaga, presidente da Associação Mexicana de Farmacovigilância, que aborda a importância e a necessidade da Farmacovigilância, especialmente durante o período de vacinação da COVID-19.

Josué começa por relembrar que a farmacovigilância é capaz de ajudar a garantir que os benefícios das vacinas superam os seus riscos, graças à avaliação e compreensão das informações geradas, para que possamos comunicar, prevenir ou evitar os riscos detetados. O Presidente da Associação Mexicana explica também que o registo de efeitos adversos são a matéria-prima da farmacovigilância, e que sem eles é impossível controlar o desempenho dos fármacos. 

O caso analisado foi o processo de vacinação no México que foi divido em 2 fases já executadas. 

Foram aplicadas 21,6 vezes mais doses na segunda fase, no entanto o número de reações adversas notificadas foi de, apenas 1,5 vez mais do que aqueles recebidos no primeiro período com uma única vacina.

Josué infere então que o processo de recolha de notificações tem de ser reforçado, pois não foi referida de forma correta à população a sua importância ou a forma correta de o fazer. Acrescenta também que as informações de farmacovigilância devem ser prontamente encontradas e de fácil compreensão. 

Alguns dados mostram que os efeitos secundários, como dores na zona onde for administrada a vacina estão a ser reportados, pois os utentes estão nas imediações do local de vacinação. No entanto os sintomas sentidos mais tarde, como mal-estar, dores musculares ou febre afetam os indivíduos apenas quando estes já se encontram em casa, e essa informação não está a ser devidamente transmitida às entidades que necessitam dela: a autoridade reguladora e os fabricantes. 

“O processo de farmacovigilância não termina após 30 minutos, na área de observação. É importante que a população consiga perceber que faz parte desse processo porque a Farmacovigilância não é uma obrigação, é um direito, um direito que conquistámos e que não podemos perder. Estamos na hora certa.” afirma Josué.

Leia o artigo na íntegra aqui.