Ensaios Clínicos em Portugal

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Equipa de Marketing: Antes de mais, parabéns pelo recente certificado da DGERT! O que significa esta certificação para a PharAcademy?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Muito obrigada! A certificação da DGERT é um marco importante para nós. Valida a qualidade da nossa formação e confirma que seguimos as melhores práticas pedagógicas e organizacionais. Para os nossos alunos e parceiros, significa que oferecemos cursos reconhecidos e alinhados com as exigências do setor farmacêutico.

Equipa de Marketing: Quais foram os principais desafios para obter esta certificação?

Coordenadora Pedagógica (Ana): O processo foi exigente, tivemos de garantir que todos os nossos procedimentos estavam alinhados com os critérios da DGERT, desde a definição de objetivos pedagógicos até à implementação de mecanismos de avaliação e melhoria contínua, tudo minuciosamente analisado. Mas, com a dedicação da nossa equipa e o apoio dos nossos parceiros, conseguimos alcançar este objetivo.

Equipa de Marketing:Agora que a escola está certificada, quais são os planos para 2025/2026?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Queremos expandir a nossa oferta formativa e reforçar parcerias com indústrias farmacêuticas. Em 2025, lançaremos novos cursos especializados, focados em tecnologia farmacêutica e regulação do setor. Também pretendemos lançar os cursos da área de Estatística e analise de dados.  E mantemos o nosso investimento em formação à distância, para abranger um maior número de profissionais e estudantes interessados.

Equipa de Marketing: Como esperam envolver ainda mais o setor farmacêutico no vosso projeto?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Planeamos criar um conselho consultivo com representantes da indústria para garantir que os nossos programas estejam alinhados com as necessidades reais do mercado. Também queremos aumentar as oportunidades de estágio para os nossos alunos, permitindo-lhes ganhar experiência prática e facilitar a sua integração no mercado de trabalho.

Equipa de Marketing: Para finalizar, qual é a sua visão para a escola nos próximos anos?

Coordenadora Pedagógica (Ana): Queremos ser uma referência nacional na formação profissional para a indústria farmacêutica. A nossa missão é formar profissionais altamente qualificados, preparados para os desafios do setor. Com a certificação da DGERT, uma equipa dedicada e parcerias sólidas, estamos confiantes de que cresceremos e faremos a diferença na formação farmacêutica em Portugal.

Equipa de Marketing: Muito obrigada pelo seu tempo e felicidades para os projetos futuros!

Coordenadora Pedagógica (Ana): Obrigada! Contamos com o apoio de todos para continuar esta caminhada de sucesso.

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Em 2013 a PwC e a Apifarma publicaram o estudo “Ensaios Clínicos em Portugal”. O estudo “Ensaios Clínicos em Portugal” da PwC e da Apifarma foi publicado em 2013. Foi feita uma atualização do mesmo, em 2019, onde se concluía que Portugal ainda tinha potencial de crescimento, quando comparado com países de dimensão semelhante ou inferior.  A diferença que apresentava era de até 3.7x entre o número de ensaios clínicos submetidos por milhão de habitantes. Entre 2013 e 2023 aumentou a distância entre Portugal e o que se observa na maioria dos países europeus. A versão de 2019 comprova a falta de avanço positivo dos ensaios clínicos em Portugal. Vários fatores podem ser utilizados como possível justificação para a inexistência desse avanço, como a ausência de uma verdadeira estratégia de promoção da investigação clínica no país, ou a complexidade dos processos envolvidos, e ainda a escassez de equipas de investigação profissionalizadas e dedicadas. Apesar de sucessivos Governos definirem a investigação clínica como estratégica para o setor da saúde, continua a haver muito espaço para a melhoria. A pandemia obrigou a redefinir as prioridades na área da saúde, mas a indiscutível mais-valia da investigação clínica para doentes e profissionais de saúde podem e devem potenciar uma nova dinâmica nesta atividade. Capacitar os centros de ensaio, investindo no desenvolvimento de estruturas dedicadas e de fomento de maior integração e cooperação entre agentes, e agilizar a criação de modelos de incentivos que estimulem o envolvimento de investigadores, são algumas das importantes medidas para remover os obstáculos já conhecidos por todos os agentes do sector. Para além de beneficiarem  os doentes, os ensaios clínicos beneficiam também a comunidade científica e a economia. A Indústria Farmacêutica está disposta a investir e sente-se responsável por dar oportunidade aos doentes portugueses de acederem a terapêuticas que, através dos ensaios, ficam disponíveis à maioria dos doentes europeus e que de outro modo não chegarão a Portugal. Este investimento feito pela Indústria Farmacêutica só existirá após uma viragem da política e estratégia nacional. Com a aplicação do Regulamento Europeu dos Ensaios Clínicos, que visa fomentar a competitividade da Europa na investigação, Portugal tem o potencial de crescer de forma rápida e eficaz, para diminuir a diferença quando comparado com outros países europeus.

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