Farmacovigilância: uma área de importância na atualidade

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No passado dia 4 de maio, o EL ECONOMISTA lançou um artigo de Opinião de Josué Bautista Arteaga, presidente da Associação Mexicana de Farmacovigilância, que aborda a importância e a necessidade da Farmacovigilância, especialmente durante o período de vacinação da COVID-19.

Josué começa por relembrar que a farmacovigilância é capaz de ajudar a garantir que os benefícios das vacinas superam os seus riscos, graças à avaliação e compreensão das informações geradas, para que possamos comunicar, prevenir ou evitar os riscos detetados. O Presidente da Associação Mexicana explica também que o registo de efeitos adversos são a matéria-prima da farmacovigilância, e que sem eles é impossível controlar o desempenho dos fármacos. 

O caso analisado foi o processo de vacinação no México que foi divido em 2 fases já executadas. 

Foram aplicadas 21,6 vezes mais doses na segunda fase, no entanto o número de reações adversas notificadas foi de, apenas 1,5 vez mais do que aqueles recebidos no primeiro período com uma única vacina.

Josué infere então que o processo de recolha de notificações tem de ser reforçado, pois não foi referida de forma correta à população a sua importância ou a forma correta de o fazer. Acrescenta também que as informações de farmacovigilância devem ser prontamente encontradas e de fácil compreensão. 

Alguns dados mostram que os efeitos secundários, como dores na zona onde for administrada a vacina estão a ser reportados, pois os utentes estão nas imediações do local de vacinação. No entanto os sintomas sentidos mais tarde, como mal-estar, dores musculares ou febre afetam os indivíduos apenas quando estes já se encontram em casa, e essa informação não está a ser devidamente transmitida às entidades que necessitam dela: a autoridade reguladora e os fabricantes. 

“O processo de farmacovigilância não termina após 30 minutos, na área de observação. É importante que a população consiga perceber que faz parte desse processo porque a Farmacovigilância não é uma obrigação, é um direito, um direito que conquistámos e que não podemos perder. Estamos na hora certa.” afirma Josué.

Leia o artigo na íntegra aqui.

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